domingo, 26 de fevereiro de 2012

Matéria do Estado de Minas, sobre o workshop O Caminho do Amor

Workshop que será realizado em BH propõe desbloqueio de experiências negativas por meio de técnicas de meditação

Matéria de Carolina Lenoir
Publicação: 26/02/2012 04:00

 Deva Nishok, coordenador  do workshop (Centro Metamorfose/Divulgação)
Deva Nishok, coordenador do workshop

Todas as experiências pelas quais passamos na vida deixam marcas, às vezes físicas, quase sempre emocionais. Quando são negativas, é comum que elas sejam negligenciadas na correria do dia a dia e, cada vez mais enraizadas, se torna difícil superá-las. A proposta do workshop O caminho do amor, que vai ser realizado pelo Centro Metamorfose de Desenvolvimento em Belo Horizonte de 2 a 4 de março, é proporcionar o tempo e as técnicas necessárias para desbloquear antigos traumas que criam padrões comportamentais limitantes e reforçam o sentimento de isolamento e separação.

O objetivo é que, por meio de um trabalho que inclui mais de 100 técnicas de meditação, com vários estágios e duração – podem ter de 40 minutos a três horas –, haja uma manipulação criteriosa de estados vibracionais, que interferem nas emoções e no comportamento das pessoas, impactando diretamente os relacionamentos afetivos, sociais e profissionais.

Coordenador do centro e criador do método usado no workshop, Deva Nishok explica que O caminho do amor é aberto à participação de qualquer pessoa, sem exigência de experiência anterior. No momento da inscrição, os interessados preenchem uma ficha em que contam alguns aspectos importantes da sua vida, como dificuldades e o que gostariam de superar. Com base nisso, o trabalho é organizado.

No centro, são realizadas práticas meditativas chamadas de meditações sociais, bem diferente do que o senso comum espera de uma meditação. “A princípio, imagina-se que a meditação é uma prática solitária, isolada, em um ambiente preservado energeticamente e silencioso, numa atmosfera quase sagrada. As meditações sociais não são realizadas em ambientes fechados e exigem a presença de um grupo. É uma experiência transcendente.”

De acordo com Nishok, são usadas técnicas que provocam uma série de reações orgânicas que trabalham aspectos físicos, mentais e emocionais. São usados movimentos corporais que atuam em vários sentidos simultaneamente e mobilizam as memórias do corpo, já que tudo o que é vivido se transforma em um registro nos músculos, principalmente se têm aspecto negativo, que provocam ansiedade, medo, insegurança. “São as experiências traumáticas que causam os registros de maior tensão muscular. A meditação ressignifica isso, a partir de uma experiência mais amorosa. Medo e traumas são substituídos por amor, segurança, apoio, suporte. Os traumas existem principalmente porque a pessoa se sente sozinha.”

As dinâmicas são realizadas de modo que a pessoa saia do grupo com novos significados para valores e paradigmas sobre as relações, não só amorosas, mas também as de amizade e familiares. Segundo Nishok, todo o trabalho é feito com base no hemisfério direito do cérebro, ou seja, o lado sensorial, em contraponto ao esquerdo, o lado racional. “As práticas são colocadas de maneira que as pessoas consigam passar os conflitos do hemisfério esquerdo, programado para achar que não vai dar certo, para o direito, em que tudo é possível, mesmo que não seja na proporção das suas expectativas.”

O coordenador explica que a experiência do workshop não passa pelo conceito de compreensão. “Em primeiro lugar, tem que ser a experimentação. É mais importante que se tenha foco na resolução dos problemas e não em alimentá-los tentando entendê-los. Se o nó for desatado, para que revivê-lo?” Para Nishok, as meditações sociais valorizam novas possibilidades cognitivas que vão influenciar um conjunto de nervos e músculos obstruídos, que impedem o indivíduo de ultrapassar barreiras, e habilitar organicamente o corpo para abrir os caminhos neurológicos.

Como resultado dessas práticas, a pessoa sai movida por um sentimento de superação. “Ela sabe que superou algo, mas não sabe exatamente o que, porque isso não foi racionalizado para algo específico, é mais abrangente. As pessoas à sua volta notam a diferença, mesmo que a própria pessoa não perceba mudanças no seu comportamento. É um efeito transformador, que serve para uma série de situações de impedimento, desde parar de fumar a deixar o emprego que não está lhe fazendo bem.”

Workshop: O Caminho do Amor
De 2 a 4 de março, no Centro Metamorfose de Belo Horizonte
(Rua Pouso Alto, 199 B, Bairro Serra)
Inscrições e informações pelos telefones (31) 2626-1502 e (11) 9619-1866,
grupos@centrometamorfose.com.br ou www.centrometamorfose.com.br

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